A possibilidade de contribuição da comunicação não-violenta para o trabalho da equipe nas práticas colaborativas

AutorMarcia Marques de Oliveira
Ocupação do AutorAdvogada Colaborativa e Docente do Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas - IBPC
Páginas41-51
FERRAMENTAS E CONHECIMENTOS TRANSVERSOS
41
A POSSIBILIDADE DE CONTRIBUIÇÃO DA
COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA PARA O TRABALHO DA
EQUIPE NAS PRÁTICAS COLABORATIVAS
Marcia Mar ques de Oliveira1
Resumo: O presente artigo tem por objetivo abordar a comunicação não-violenta
(CNV) como ferramenta de auxílio na interação da equipe multi e interdisciplinar
na atuação em Práticas Colaborativas. Os profissionais colaborativos trabalham
para facilitar a comunicação entre os envolvidos no procedimento, auxiliando-os
a se sentirem seguros e confortáveis para expor e negociar seus interesses e
necessidades, com vistas a construírem uma solução satisfatória e de benefícios
mútuos. A fim de que consigam proporcionar esse ambiente de colaboração,
também o relacionamento entre os profissionais deve ser pautado por uma
comunicação empática, respeitosa, fluida e eficaz, com o acolhimento dos
diferentes pontos de vista. Buscou-se, primeiramente, analisar o impacto de uma
comunicação empática no ambiente de trabalho, para em seguida oferecer, a partir
do que foi proposto por Marshall Rosenberg, criador da comunicação não-
violenta, uma abreviada síntese de como os profissionais colaborativos podem se
valer da prática da CNV para potencializar resultados positivos na resolução dos
conflitos, bem como aprendizado e crescimento para todos os integrantes da
equipe.
Palavras-chave: comunicação não-violenta, comunicação no ambiente de
trabalho, equipe colaborativa, práticas colaborativas, trabalho em equipe.
1 Advogada Colaborativa e Docente d o Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas - IBPC. Graduada
pela UERJ e pós-graduanda em Direito Eletrônico pela UCAM. Mediadora de Conflitos com certificação
internacional do Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos - ICFML. Facilitadora
de Comunicação Não-Violenta e de Práticas Restaurativas. Membro da Comissão Especial de Práticas
Colaborativas da OAB/RJ e da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/SP. Coordenadora da
Comissão de Parcerias Nacionais do IBPC. Coordenadora do grupo de estudos em Práticas Colaborativas
nas áreas cível e empresarial GEPC Sherrie Abney. Coordenadora administrativa da Comissão de
Mediação e Métodos Consensuais da OAB/RJ. Coautora do livro Mediação de conflitos na prática :
estudos de casos concretos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019. 320 p.

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