O criminoso. O crime. A criança asilada

AutorFleurí Queiroz, José
Páginas207-215
207
ϑΟΣ⊃ ΦΛΕΥΡ⊆ ΘΥΕΙΡΟΖ
CAPÍTULO IX
O CRIMINOSO. O CRIME. A CRIANÇA ASILAD A
A Educação: único caminho. Pedro de Ca margo (Vinícius)
(Livro: O M estre na Educação, págs. 67 / 70 )
O criminoso e o crime “ No conceito que geralmente se faz
do mal, sob seus vários aspectos, confunde-se o mal, propriamente
dito, com aquele que o pratica. Dessa lamentável confusão advêm
não pequenos erros de apreciação, quanto à maneira eficiente de
combater-se o mal.
Para bem agirmos em prol do saneamento moral, precisamos
partir deste princípio: o crime não é o criminoso, o vício não é o
viciado, o pecado não é o pecador, do mesmo modo e pelo mesmo
critério que o doente não é a doença. Assim como se combatem as
enfermidades e não os enfermos, assim também se devem combater
o crime, o vício e o pecado, e não o criminoso, o viciado e o pecador.
O mal não é intrínseco no indivíduo, não faz parte da natureza
íntima do Espírito; é, antes, uma anomalia, como o são as enfermidades.
O bem, tal como a saúde, é o estado natural, é a condição, visceralmente
inerente ao espírito. U m corpo doente constitui um caso de desequilíbrio,
precisamente como um espírito transviado, rebelde, viciado, ou criminoso.
Há tantas variedades de distúrbios psíquicos quantas de distúrbios
físicos, aos quais a medicina rubrica com variadíssimas denominações.
A origem do mal, quer no corpo, quer no espírito, é a mesma:
infração das leis de higiene.
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