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Jurisdição, Razão e Sensibilidade ou de como as Emoções Racionais podem servir de Guia na Construção de Respostas Corretamente Justificadas

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AutorCarlos Alberto Simões de Tomaz
Ocupação do AutorMestre em Direito das Relações Internacionais (UNICEUB/DF). Doutor em Direito Público (UNISINOS/RS). Pós-Doutor em Filosofia do Direito (Universidade de Coimbra). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito (Mestrado em Proteção dos Direitos Fundamentais) da Universidade de Itaúna/MG. Magistrado.
Páginas25-38
JURISDIÇÃO, RAZÃO E
SENSIBILIDADE OU DE COMO
AS EMOÇÕES RACIONAIS PODEM
SERVIR DE GUIA NA CONSTRUÇÃO
DE RESPOSTAS CORRETAMENTE
JUSTIFICADAS
Carlos Alberto Simões de Tomaz1
1. Introdução
Um rápido exame nas práticas judiciais cotidianas permite de plano vislum-
brar que os juízes se movem em direção a uma eciência na prestação da tutela
tolhida em nome de dados estatísticos. Deveras, escondidos dentro da “caixa pre-
ta”, o despertar do papel – até mesmo para que a comunidade dele conheça e o
prestigie – está exigindo que a magistratura mostre o que faz para ser conhecida.
Isso implica em cotidiana divulgação de números, números e mais números. Do
juiz do mais longínquo rincão deste País até a Suprema Corte, a divulgação de
dados estatísticos tornou-se rotina cotidiana.
Ao lado disso, o apelo de ordem econômica vem erigido sob o viés do princí-
pio da eciência e é verbalizado em jargões do tipo: “A justiça tal paga-se a si pró-
pria em face da arrecadação que propicia aos cofres do Estado...”, ou na roupagem:
“O que se arrecada com tributos é superior à despesa, inclusive com pessoal...”,
1 Mestre em Direito das Rel ações Internaciona is (UNICEUB/DF). Doutor em Direito Públ ico
(UNISINOS/RS). Pós-Doutor em Filos oa do Direito (Universidade de Coimbra). Coordena-
dor do Programa de Pós-Gr aduação em Direito (Mestrado em Proteção dos Direitos Fu nda-
mentais) da Universidade de Itaúna/ MG. Magistrado.
Book-Espectros Poeticos da Justica.indb 25 09/05/19 14:34

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