Prefácio

AutorHudson de Araújo Couto
Ocupação do AutorMédico do Trabalho e Doutor em Administração
Páginas9-10
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Prefácio
É com alegria e responsabilidade que escrevo o Prefácio desta segunda edição
do livro A GESTÃO DO PCMSO, do Dr. Gustavo Franco Veloso. O sucesso da
primeira edição foi bem evidente e, na oportunidade das diversas mudanças de
enfoque das Normas Regulamentadoras no Brasil (especialmente a NR-7) ocorridas
recentemente, o Dr. Gustavo fez rapidamente uma atualização do conteúdo de seu
livro.
Este livro se situa na delicada interface entre a necessidade de conciliar a
dinâmica do processo produtivo das organizações protegendo a saúde do
trabalhador dos riscos ocupacionais e, além disso, promovendo sua saúde. Como
fazer isso? Aliando o conhecimento técnico de Clínica Médica, de riscos potenciais
à saúde dos processos de trabalho, com uma demanda atualíssima: a necessidade
de se fazer gestão.
Fazer gestão não é fácil. Costumo recomendar essa difícil atividade em 10
diretrizes fundamentais: (i) assimilar o conceito de informática e aprender recursos
potenciais de uma planilha eletrônica; (ii) aprender o mínimo de epistemologia e
estatística; (iii) construir panoramas e mapas de risco; (iv) encarregar pessoas de
cuidar de áreas específ‌i cas e de programas específ‌i cos, segundo sua expertise; (v)
estabelecer metas sobre os processos; (vi) montar protocolos, com a participação
dos executantes; (vii) estabelecer e acompanhar indicadores de resultados; (viii)
procurar viabilizar os objetivos da organização preservando a saúde das pessoas;
(ix) f‌i scalizar a realidade dos processos e programas “in loco” (x) e nunca se
descuidar da manutenção, considerando todo o leque de aplicação desse termo.
No presente livro, o Dr. Gustavo discorre bem sobre todos esses passos,
aplicados à Gestão do PCMSO, e bem adaptado às mudanças instituídas pela
nova NR-7. Assim é que o autor situa o contexto da evolução na NR-7 ocorrida
em 2020 (e o aprova, na maior parte). Apresenta os pontos diversos em que
houve mudanças, também analisando os pontos dos quais discorda. Ao propor
utilíssimos f‌l uxogramas para os diversos processos que compõem o PCMSO, o
autor se reporta a uma fonte privilegiada de conhecimentos: os pontos detectados
pelos peritos do Ministério Público do Trabalho como falhos nos PCMSO auditados
por aquela entidade.
Os f‌l uxogramas, em relação aos apresentados na 1ª edição do livro (2018),
foram alterados, não apenas para atender à mudança na legislação, mas também,

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