Erro de diagnóstico

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ERRO DE DIAGNÓSTICO
Feitos o diagnóstico e o prognóstico, o médico traça a terapêuti-
ca possível para debelar ou aliviar o mal causado pela moléstia. É fácil
compreender que uma deciente anamnese (sintomas presentes, lem-
brança dos primeiros sinais da doença, histórico do paciente e enfermi-
dades anteriores, exame físico e clínico, reação a medicamentos) e um
diagnóstico mal feito, não raro ocasionado por avaliações ou consultas
apressadas, contribuem sobremodo para o avanço da doença, podendo
trazer consequências irreversíveis e levar a óbito171. É preciso saber es-
cutar as queixas do paciente e conceder-lhe tempo suciente para dar
suas explicações172.
171 “Diagnóstico. D eterminação de u ma doença com base nos sintomas apresentados. O
d. se funda menta no levantamento detalhado d os dados fornecidos pela anamnes e, no
exame físico dos doe ntes, na sintomatologia clínica e no emprego de todos os re cursos
da pesquisa cient íca” (Grande Dicionário Brasileiro de Medici na – Editora Maltese,
p. 100)
172 “Indenizaç ão. Responsabilidade civ il. Danos morais e mater iais. Erro médico. Pacie nte
alérgica a Dipirona i nternada no Hospital do Ser vidor Público Estadual, com queix a
de febre associada a vômitos e dor ab dominal, a quem foi mi nistrado med icamento
cujo princípio ativo era a sus tância causadora da alergia . Ocorrência de choque ana-
lático, com subsequente morte d a doente, após ter entrado em estado de coma. Prova
pericial não conclusi va quanto à prévia comun icação da paciente ou seus f amilia res
acerca da alergi a. Irrelevância. (...) Anamnese m al elaborada. Precedente do ST J e lição
BOOK-ErroMedico5Ed.indb 113 10/09/19 15:14

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