Improbidade Administrativa. Teoria e Prática - 3ª Edição
- Editora:
- JH Mizuno
- Data de publicação:
- 2017-09-12
- Autores:
-
Calil Simão
(Doutorando em Direito pela Universidade de Coimbra (PT). Mestre em Direito) - ISBN:
- 978-85-7789-312-6
Descrição:
A improbidade no setor público compromete a integridade das instituições, a segurança e estabilidade da sociedade, por meio da subversão da moralidade administrativa, fazendo com que as ações do Estado desenvolvam-se em sentido oposto ao do bem comum. O combate à corrupção no exercício das funções públicas, e dos atos de corrupção especificamente vinculados ao seu exercício visa tutelar valores supremos em um Estado Democrático de Direito, tais como lealdade e honestidade, indispensáveis a estabilidade, a paz e o desenvolvimento dos povos. A Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa é norma produto do poder constituído no mister de definir as condutas ímprobas, a forma e graduação das sanções previstas pelo constituinte no § 4º do art. 37. Estruturada em 8 Capítulos, a legislação traz normas de direito material e processual. O presente estudo é dividido em 3 partes, a fim de apresentar ao leitor uma obra completa. A primeira parte dedica-se ao aspecto material da conduta ímproba, ou seja, os seus elementos constitutivos, seus agentes, suas formas, os fatores que a favorecem, bem como o regime jurídico punitivo aplicável, a natureza da responsabilidade, etc. A segunda parte é dedicada à ação de improbidade administrativa, onde se analisa a sua natureza jurídica, o seu objeto, o seu processamento, os procedimentos de investigação do ato ímprobo, a petição inicial, a fase preliminar, os atos de comunicação processual, as respostas do réu, o litisconsórcio, o ônus da prova, a sentença, os recursos, entre outros temas. Reserva-se para a terceira parte o estudo das sanções, iniciando pela abordagem do regime jurídico constitucional do Direito Punitivo, passando para a análise dos sujeitos a ela submetidos, as formas de sua aplicação e graduação, as sanções principais e cautelares, a forma de execução das sanções, e, ainda, provocando a discussão de temas ainda não debatidos pela doutrina. Enfim, a presente obra tem o escopo de patrocinar uma maior reflexão sobre as punições reservadas aos sujeitos ímprobos, contribuindo para que as interpretações sejam mais condizentes com a finalidade buscada pela sociedade e com as garantias fundamentais asseguradas por nossa ordem constitucional.
Os Atos
- Teoria da corrupção
- Da improbidade e suas congêneres
- Mandato, cargo, emprego e função pública. Dos vínculos jurídicos de trabalho. Das investiduras dos agentes públicos
- Dos sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa
- Dos sujeitos passivos do ato de improbidade administrativa
- Dos princípios constitucionais da administração pública
- Dos atos de improbidade administrativa em espécie
- Das excludentes
Anexo Legislativo
- Decreto-Lei nº 3.240, de 8 de maio de 1941 - DOU de 31.12.41
- Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950
- Lei n. 3.164, de 1 de junho de 1957
- Lei n. 3.502, de 21 de dezembro de 1958
- Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967
- Lei nº 7.106, de 28 de junho de 1986
- Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992
- Decreto nº 4.410, de 7 de outubro de 2002
- Convenção interamericana contra a corrupção
- Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006
- Convenção das Nações Unidas contra a corrupção
- Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965
- Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985
- Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013
- Decreto nº 3.678, de 30 de novembro de 2000
- Convenção sobre o combate da corrupção de funcionários públicos estrangeiros em transações comerciais internacionais
Anexo Prático
- Petição inicial - Medida cautelar preparatória
- Petição inicial - Ministério Público
- Petição inicial - Entidade política (União, Estado, Distrito Federal ou Município)
- Petição inicial - Entidade privada
- Manifestação por escrito
- Decisão de recebimento da ação
- Contestação
- Sentença
- Fluxograma
- Referências