Reflexão o lenhador e a raposa

AutorJoão Carvalho de Matos
Páginas15-16
PRÁTICA E TEORIA DO DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL 15
REFLEXÃO
O LENHADOR E A RAPOSA
Existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã, trabalhava o dia
inteiro cortando lenha e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um
filho, lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como
bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de
seu filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa sentia-se feliz
com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um
animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse
fome, comeria a criança.
O lenhador sempre retrucava que isso era uma grande bobagem.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
– Lenhador, abra os olhos! A raposa ainda vai comer seu filho!
Quando sentir fome, comerá seu filho!
Um dia o lenhador – exausto do trabalho e muito cansado desses
comentários –, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo, como sempre,
com a boca totalmente ensangüentada. Sentiu gelar-lhe o corpo, e sem
pensar duas vezes golpeou com o machado a cabeça da raposa.

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