Práticas colaborativas: cuidado e solidariedade na resolução consensual de conflitos

AutorMarília Campos Oliveira e Telles, Miriam Bobrow e Waldirene Dal Molin
Páginas417-431
PRÁTICAS COLABORATIVAS:
CUIDADO E SOLIDARIEDADE NA RESOLUÇÃO
CONSENSUAL DE CONFLITOS
Marília Campos Oliveira e Telles
Advogada colaborativa e mediadora de conitos certicada pelo ICFML – Instituto de
Certicação e Formação de Mediadores Lusófonos. Especialista em Direito de Família
e Sucessões pela Escola Paulista de Direito. Presidente do Conselho e docente do
Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (2021/2022); docente credenciada pela
International Academy of Collaborative Professionals.
Miriam Bobrow
Psicóloga, mediadora e terapeuta de casais e famílias; Terapeuta Colaborativa (Pro-
ssional da Saúde Mental) nos processos de divórcio e sucessão. Cofundadora do
Departamento de Mediação no Centro de Estudos e Assistência a Família (CEAF).
Membro do Instituto Mediativa (Mediação Transformativa Reexiva, com formação
emNegociação e Mediaçãona Universidade de Columbia em Nova York. Diretora e
docente do Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (IBPC).
Waldirene Dal Molin
Advogada colaborativa e mediadora. Mestre em Direito Econômico e Social pela PUC/
PR e em Filosoa pela UFPR. Diretora e docente do Instituto Brasileiro de Práticas
Colaborativa (IBPC) e da Pós-graduação em Gestão de Conitos da Universidade Tuiuti.
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, absolutamente tudo que nós tem é
Tudo que nós tem é isso, uns ao outro
Tudo o que nós tem é uns ao outro, tudo
“Principia”, Emicida
Sumário: 1. Introdução – 2. Métodos consensuais de resolução de disputas: visão panorâmica; 2.1
Negociação; 2.2 Conciliação; 2.3 Mediação – 3. Histórico e conceito das práticas colaborativas – 4.
O procedimento colaborativo – 5. Interdisciplinaridade – 6. Acolhimento das emoções – 7. Caráter
didático-pedagógico do procedimento colaborativo: favorecendo experiências que facilitam a co-
municação e a aceitação dos outros com suas diferenças – 8. Experiência institucional: o instituto
brasileiro de práticas colaborativas – 9. Epílogo.
1. INTRODUÇÃO
O propósito deste artigo é trazer à ref‌lexão a relação intrínseca e fundamental
entre os princípios jurídicos e diretrizes gerais de conduta impressos no cuidado e
na solidariedade e os meios consensuais de solução de conf‌litos, notadamente as
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